Research & Innovation

— Moby II

Modular Housing, 2010

O projecto Moby II tem dois objectivos técnico-científicos distintos, sendo que o primeiro está relacionado com o desenvolvimento de novos módulos constituintes para o transporte do modelo inicial Moby. Pretendia-se assim adequar o modelo inicial à métrica, dimensão, proporção e geometria adequada ao transporte, esta adequação leva a que sejam redesenhados todos os módulos da Moby, apresentando assim a Moby II uma clara inovação quando comparada com a Moby.

O segundo objectivo técnico-científico que o presente projecto procurou resolver está relacionado com o controle de custos, onde foram analisados novos materiais, por forma a tornar a Moby II mais competitiva. Esta investigação sobre materiais, acabamentos, equipamentos e design, possibilita a apresentação ao mercado de uma Moby II com mais-valias significativas em termos de preço, qualidade, design e adequação às necessidades das diferentes regiões do mundo. Este objectivo foi claramente atingido através de uma redução muito significativa do custo de produção.

Project
2010

Architecture’s Coordination
Nuno Lacerda Lopes

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Ser modular significa ser feito com base em componentes standard que associados de inúmeras formas resultam em casas das mais variadas formas e tamanhos, à escala do desejo de cada um, do tamanho de cada família e na medida das suas possibilidades.

Transpondo os princípios que orientam esta criação artística e o projecto de investigação que a acompanha para uma listagem de objectivos concretos, podermos afirmar que procuramos criar um produto / espaço:

Confortável em termos físicos e mentais, transmitindo segurança e bem-estar para o habitante;

Agradável não só para o seu utilizador, como também para o meio envolvente onde se inscreve;

Integrado na envolvente não sendo um elemento destoante no conjunto;

Rápido de edificar encurtando o tempo dispendido entre a encomenda e a construção;

Ecológico reduzindo os recursos necessários na sua edificação e durante o seu funcionamento;

Personalizado respondendo aos desejos de quem habita e não sendo uma mera repetição de um standard;

Inovador ao nível da arquitectura, do desenho de interior e das tecnologias que utiliza;

Adaptado às características do terreno onde se pretende edificar;

Económico devido à redução do custo de construção através da produção em fábrica;

Qualidade garantida através da sua industrialização.

Devemos participar na necessidade de fazer mais com menos recursos: menos trabalho, menos pessoas, menos dinheiro… e este não é só um pensamento economicista como também uma das vertentes da ecologia.

Pretendendo fazer um projecto de futuro e para o futuro, não podemos negar ou esquecer a pertinência de algum temas em discussão na sociedade actual e na arquitectura em particular, como expressão de uma realidade. Assim trazemos à investigação um conjunto de problemáticas de indiscutível importância num futuro próximo.

Ecologia. A necessidade de criar um espaço ecológico, saudável para o habitante e para o meio, e cuja construção, manutenção, deslocamento e desmantelamento seja respeitador do ambiente local e global.

Economia. “Less is more” não só a nível formal! Devemos participar na necessidade de fazer mais com menos recursos: menos trabalho, menos pessoas, menos dinheiro… e este não é só um pensamento economicista como também uma das vertentes da ecologia. Tendo os nossos níveis de exigência e conforto aumentado urge criar formas de garantir esta qualidade de vida poupando recursos, criando formas mais eficientes de construção e funcionamento, reduzindo o erro e o desperdício.

Acessibilidade. Como resultado de uma maior consciência cívica e social democratiza-se o espaço e o acesso a este, sendo uma expressão desta preocupação o “desenho universal”. Tornar todos os lugares acessíveis a todos é uma premissa para todos os criadores e organizadores do espaço.

Módulos base