A componente bioclimática demonstrou ser a base do trabalho, sendo o edifício projectado num equilíbrio saudável e com uma construção que se enquadra num contexto climático promovendo as condições de conforto e minimizando o consumo energético.
A grande inovação neste contexto resulta então, quanto a nós, num único factor, a ausência de materiais e revestimento nas fachadas, tendo sido substituídos por um único elemento – o vidro. O vidro duplo garante a redução de ruídos, protege a entrada ou saída de calor, reduz condensações e regula a passagem da luz – composto por vidros térmicos, e obtém importante poupança energética, produzida no interior.
Um edifício bioclimático não tem que envolver despesas acrescidas visto não precisar de complicados dispositivos tecnológicos e com esta opção de fachada obtemos considerável redução de emissão de CO2, na obtenção de matéria-prima, seu fabrico, transporte e manutenção. Não obstante, o facto de todo o material a substituir poder ser reciclado ou reciclável – em resumo o consumo de energia no processo construtivo e no edifício durante o seu tempo de vida é minimizado.
Project
2008
Architecture’s Coordination
Nuno Lacerda Lopes